segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Comunismo em foco


 "O comunismo, como o nazismo, é um movimento de massas investido de espírito messiânico. Ele aposta na ruptura do ordem real das causas históricas e na instauração de uma sociedade inventada. Basta isso para torná-lo perigoso. Mais perigoso ainda ele se torna porque, alegando realizar uma mudança historicamente "inevitável", portanto natural, ele se propõe chegar a ela pelo mais artificial dos meios, que é a revolução. Uma revolução é sempre a precipitação doentia de mudanças que, em circunstâncias normais, tomariam um rumo totalmente diverso. Revolução não quer dizer necessariamente violência física: pode ser a simples imposição, por meios "legais", de mudanças estruturais cujo alcance o povo não compreende nem pode acompanhar. Foi assim que Hitler fez uma revolução na Alemanha. Hannah Arendt acertou na mosca quando disse que os movimentos totalitários visavam menos a criar uma ordem social determinada do que a mudar a natureza humana. O totalitarismo é uma revolta contra a natureza humana, portanto contra a ordem cósmica e divina."

- Olavo de Carvalho

5 músicas pra semana



 

 

 

 

 

Sem título


Introduzida em teus olhos, está a dor irrelevante da humanidade
Lágrimas de sangue, dolorosas como espinho caído no chão
Carregas isto para a eternidade, em teu ombro direito
A dor de dono do mundo

sábado, 27 de novembro de 2010

Inutilidades

A beleza desse poema é que ele é assim mesmo, tão inútil.


Ninguém coça as costas da cadeira
Ninguém chupa a manga da camisa
O piano jamais abana a cauda
Tem asa, porém não voa, a xícara

De que serve o pé da mesa se não anda?
E a boca da calça se não fala nunca?
Nem sempre o botão está em sua casa
O dente de alho não morte coisa alguma

Ah! se trotassem os cavalos do motor...
Ah! se fosse de circo o macaco do carro...
Então a menina dos olhos comeria
Até bolo esportivo e bala de revólver.

- José Paulo Paes

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tito & Tarântula em foco


 

Os Anos são Degraus


Os anos são degraus; a vida, a escada.
Longa ou curta, só Deus pode medi-la.
E a Porta, a grande Porta desejada,
Só Deus pode fechá-la,
Pode abri-la.

São vários os degraus: alguns sombrios,
Outros ao sol, na plena luz dos astros,
Com asas de anjos, harpas celestiais;
Alguns, quilhas e mastros
Nas mãos dos vendavais.

Mas tudo são degraus; tudo é fugir
À humana condição.
Degrau após degrau,
Tudo é lenta ascensão.

Senhor, como é possível a descrença,
Imaginar, sequer, que ao fim da estrada
Se encontre após esta ansiedade imensa
Uma porta fechada
— e nada mais?

- Fernanda de Castro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Caio Fernando Abreu em foco


''Desprezível é tudo aquilo que não colabora para o enriquecimento do humano, mas para a sua (ainda) maior degradação. Como se fosse possível.''

"Somewhere over the rainbow, blue birds fly..."



Quando o mundo todo for uma confusão perdida
E as gotas de chuva caírem por toda parte,
O paraíso abrirá uma pista mágica.
Quando todas as nuvens escurecerem o céu,
Há uma estrada do arco-íris a ser encontrada
Partindo de sua janela
Para algum lugar atrás do sol,
Apenas um passo além da chuva.

Algum dia eu vou acordar e esfregar os olhos
E naquela terra além dos céus,
Você vai me encontrar
Eu serei um sorridente narciso
E largar-me-ei das preocupações tolas que enchem
Minha mente por trás de mim.

- Versos perdidos de Over the Rainbow, por Edgar Yipsel Harburg

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fake Plastic Trees


Estamos vivendo em um mundo de plástico, com sorrisos plásticos e amizades plásticas. Nada é realmente o que parece ser, somos todos atores. Fingimos estar bem, para que não preocupemos os outros. Fingimos estar mal, para que os outros olhem para nós. Na verdade, ninguém está realmente bem, todos somos sedentos por atenção. Fingimos não nos importar com o silêncio, o vazio, a solidão. Mas, na verdade, nos corroemos por dentro. Choramos e pedimos para que não nos deixem morrer acompanhados da solidão. Vivemos nesta floresta de plástico, rodeado de mentiras e felicidades mal pagas.
Nesse pseudo-mundo de falsas alegrias, caminhamos em rumo de alguma verdade. Somos crucificados por não sermos o padrão mentiroso e clichê social. Acusados por falarmos a verdade, somos os hereges do século XXI

''Quando realmente encontrarmos a verdade, a alegria divina irá nos acompanhar eternamente.''

Sobre a necessidade de mudar



Todo final de ano, incontáveis pessoas ao redor do mundo fazem promessas de mudanças. Alguns prometem se esforçar mais nos estudos, enquanto outros fazem planos para mudar radicalmente o seu estilo de vida. Não importa, esse anseio de mudança, de evolução,  sempre esteve presente na humanidade.
A verdade é que todos nós mudamos o tempo todo: uma ideia, uma citação lida, uma epifania, e já não somos mais os mesmos. Existem pessoas adeptas à rotina, e mesmo essas mudam, por necessidade ou imprevisto. A cada encruzilhada, a necessidade de uma decisão. E lá vamos nós,  dobrando esquinas, seguindo em frente, pegando atalhos. Sonhos interrompidos, decepções, dificuldades momentâneas, perdas dolorosas... E mesmo que pareça ruim aos nossos olhos, sempre há um propósito, afinal, se não fossem todos esses desvios de percurso, imprevistos como são chamados, não seríamos quem somos hoje.
Esse balanço da vida, movimento natural, é criativo e segue uma lógica: tudo está em constante movimento. Podemos nos valer da lei de Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Parece-me que o segredo da vida está na imprevisibilidade, na possibilidade do revirar-se tudo de um momento para outro e assim gerar, como num caleidoscópio, um infinito de possibilidades.
Não existe nada mais mutável do que o pensamento. O que é verdade agora, pode não ser daqui a um segundo. Então o que pensamos já não é mais a nossa verdade. Heráclito sustentava que só a mudança e o movimento são reais, e que a identidade das coisas iguais a si mesmas é ilusória.''Nada é permanente, salvo a mudança.''

domingo, 21 de novembro de 2010

Diga Boa Noite

Parece estar tão distante
Quanto a Lua do Sol,
Que nunca se encontram
Separados pelo destino

As letras são escritas na pedra
Nada mais pode ser feito
Você atravessou para o outro lado
O que me trouxe indecisão
“Qual dos lados é o melhor?”

“Boa noite”
Só se pode dizer isso
Tarde de mais para desculpas
Quando seus olhos se fecharam
Algo dentro de mim também se fechou

Tento criar em minha mente
Um lugar em que você viva
Adorno-o com lembranças
E construo-o com momentos
E em uma caixa
Escondo todas as promessas não-cumpridas

Vou esperar, por mais que possa doer
A idéia de que você estará do outro lado
Sem medo
Sem dor
Sem pesos na consciência
É o que me mantêm vivo a cada dia

Guardo a fotografia
Acendo uma vela
E a mantenho acesa
Até meu fim
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Pedro Moreira

"Nel paradiso di Dante, io trovai una rosa..."

["No paraíso de Dante, encontrei uma rosa..." - Fausto Montanari, Reserve su l'Umanesimo]


Meus olhos, no paraíso, fitaram-na
Simples e humilde como a erva do campo
Tranquila parecia naquele longínquo jardim
Que os conflitos dispersava à lentos passos

Ainda não exuberante como nas guirlandas
Mas fechada em si mesma no leito do jardim
Fazia tanto a rosa sucesso
Que em todos os que por ali passavam
Brotava-lhes a esperança de que abriria
Numa serena manhã azul

Chegando o dia certo,
Desabrochara suas preciosas pétalas
E tornara-se colorida, agradável e alegre
Pois já sabia do que valeria sua vida:
Abrir-se ao Sol para encantar os transeuntes

Por ali salmodiavam os jovens
Que colheriam a bela rosa do jardim
Quando lhes fossem conveniente o tempo
E colocá-la-iam nas berlindas de Belém...
Para que todos a vissem radiante na grande cidade

A rosa, porém, nada disso queria
E sentia-se bem quando só em seu jardim
A espalhar o perfume que outrora lhe guardava da morte
E, assim, abrindo-se ao perecimento

Sobre isso, lidou o homem com sabedoria
Passeando por ali, entoava:
"Disso também vale o homem:
Que abra-se como uma rosa ao Sol
E a glória que no seu interior gerara
Possa se espargir,
Triunfando a solidariedade
Com as outras rosas do Éden"

- Victor Moreira (versos meus)

Amor Barato [Parte 1]

Primeiramente, gostaria de explicar sobre esse post. Este, à seguir, será um conto mais trabalhado. Postarei ele em partes, de acordo com o tanto que vou escrevendo. Espero que gostem e que sigam este conto junto comigo.
Grato
Pedro Alcamand Mota.
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Com aqueles olhos claros, as conquistas eram fáceis de se conseguir . Em troca de beijos e chamegos, roupas caras e penteados eram lhe dados. Não amava nenhum homem sequer, amava as roupas e o cartão que eles possuíam. Era mulher de muitos, de ''trouxas'', como ela mesmo dizia. Homens carentes que necessitavam de um peito robusto e coxas graciosas para deitarem e se esfregarem. Eram tarados de classe alta, que saíam de casa mais cedo para ganhar algumas horas de amaços com uma bela e fútil mulher.
Vanuza, Patricia, Roberta ou até Samanta. Possuía diversos nomes em seu grande armário de mentiras e atuações. Vivia de festas e bebidas, sexo e drogas. Ganhava dinheiro, e muito, acompanhando grandes chefões em grandes camas, em grandes quartos. Não tinha muitos sonhos, apenas um: Casar-se com um corôa rico e ficar com sua herança. Sairia daquela vida, iria virar madame, iria ser respeitada.  
Vivia na pensão da dona Joaquina, pagava míseros 200 cruzeiros. Era um lugar sujo e com comida ruim, mas não precisava daquilo. Jantava com os maiores chefes da cidade, comia nos restaurantes mais chiques e não pagava um tostão. Dormia nos melhores motéis e bebia os melhores champanhas da cidade, com velhos gordos e rabugentos que apenas olhavam para seus seios fartos, sedentos de desejo. Não se incomodava com a luxúria daqueles homens. Sua vida era boa, tinha tudo o que queria em troca de uma coisa que lhe dava ''prazer'', era um negócio justo. Vivia a vida intensamente, do jeito que queria, sem medo de fazer o que queria fazer. Não se importava com os falsos moralistas, que sempre estavam de plantão. 
Nunca sentiu algum calor em seu coração, era mulher fria desde pequena. Aprendeu com a vida, caindo e caindo. Lutou sozinha, sem mãe nem pai, sem beijo de boa noite ou sorrisos de bom dia. Era menina da rua, ''maria sem vergonha''. Amava o dinheiro e o status. Seu coração calejado já não sentia as dores da solidão, havia virado pedra há tempos.
Acordava sempre mais cedo que seus clientes. Checava a carteira dos homens, retirava apenas as notas altas, fumava um cigarro na varanda do quarto e sumia, como vento. Partia friamente para seu próximo cliente, não aceitava beijos de despedida ou qualquer gesto de afeto além de sua relação profissional. Nunca teve uma vida amorosa, não queria decepcionar um pobre homem iludido.
14 horas, Avenida Paulista, esquina com Alameda Santos. Foi o ponto de encontro com o novo cliente. Era um homem extremamente magro, usava um óculos redondo e razoávelmente grande e um topete desarrumado. Cumprimentaram-se com um aperto de mão, ela começou a tratar dos negócios, ele a levou para sua casa. Colocou um Vinil do Chico para tocar e sentou-se em sua poltrona favorita. Disse que só precisava conversar, não tinha amigos e não queria nenhuma relação com a senhorita ali sentada. A moça estranhou, nunca foram tão cordial como o rapaz estava sendo. Ela estranhou mais ainda por ele não a desejar, por só querer uma companhia. Teve pena. Calou seus pensamentos, havia dinheiro em jogo, ela não se importou com aquilo mais.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010


Ah, passou-se tempos
A primavera tornou-se outono
 As flores mudaram
Os sorrisos, os abraços e os gritos
Sumiram
Mas ainda ficaram
Em minha memória
E coração
-Pedro Alcamand Mota

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O Tetraedro Regular


Na Idade Média, costumava-se chamar o homem perfeito de "homem tetraédico", por jamais perder o equílibro. Quão sábia essa denominação! O tetraedro é o único sólido geométrico que, se jogado para o alto, cai sempre em pé, em um profundo equilíbro. Misterioso equílibro, ponto certeiro gravitacional...
Também o homem - diziam os sábios medievais - deve ser um tetraedro de perfeito equilíbrio entre as virtudes. Ó equilíbrio das virtudes, prudência, fortaleza e temperança! Quantas lágrimas! Quanta dor e sofrimento para alcançá-lo...
Foi Platão, no diálogo República, que provou que essas virtudes, no fim, unificam numa só: a Justiça. Porque Três são Um e o Um é Três.
Mistério do Um e do Três...
Um em Três. Três em Um.
Como Deus, Uno e Trino.
Como o Fogo...
Fogo, luz e calor...
Potência, amor e verdade...
Inseparáveis!
Sábio mistério do Tetraedro!

Devaneios de uma mente sem fim

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Prenda minha, prenda minha!


Caetano Veloso - Prenda Minha


01- Jorge da Capadócia
02- Prenda Minha
03- Meditação
04- Terra
05- Eclipse Oculto
06- Texto ''Verdade Tropical''
07- Bem devagar
08- Drão
09- Sudosismo
10- Carolina
11- Sozinho
12- Esse Cara
13- Mel
14- Onde o Rio é mais baiano
15- Na Linha do Equador
16- Odara
17- Não Enche
18- Luz de tieta
19- Atrás de Verde-E-Rosa Só Não Vai Quem Já Morreu
20- Vida Boa


Caetano Veloso - Prenda Minha (Download)

A música alta, bela, contagiava a todos
Vários pares, com roupas de gala, dançavam
A comida era de boa qualidade e o vinho, importado, era o melhor
Todos comiam, bebiam, dançavam e riam
Mas ninguém queria rir
Ninguém gostava de beber
Sentiam enjôo daquela comida
Eram todos de plástico, falsos
Agradavam a seu dono
Dançavam alegremente
Sonhando em poder escapar daquilo
Era uma valsa interminável
Com fantoches belos, de cabelos arrumados
De sorrisos amarelos e taças quebradas.

domingo, 14 de novembro de 2010

Quanto à minoria



 Pessoas efusivas, dispostas 24h e que estão sempre sorrindo. Até parece que não enfrentam problemas. Penso que são superficiais ou loucas. Ninguém é feliz o tempo todo, a vida é assim, passamos por altos e baixos todos os dias, ou várias vezes ao dia.
          Geralmente estas têm ‘’mil amigos’’ e frequentam bares, festas, shows... Uma outra parcela da população não gosta de se expor, prefere um bom livro e uma xícara de café a aglomerações. Sentem a necessidade de isolar-se. Não precisam estar sempre rodeadas de pessoas, gostam da rotina, contemplam o silêncio. Seriam estas as pessoas loucas?
           Tome-mos como exemplo os grandes gênios da humanidade ou  os homens mais inteligentes da atualidade. Isaac Newton, Albert Einstein e Steve Jobs, por exemplo. O que estes três homens têm em comum além da inteligência? Sabe-se que eram introspectivos, observadores e que deram grandes contribuições para a humanidade. Estes sim são lembrados nos dias de hoje.          
            A maioria prefere gastar seu tempo em busca de diversão e distrações: redes sociais, jogos,  televisão... Alguns poucos ainda preferem buscar o conhecimento através dos livros, a curiosidade os instiga a procurar cada vez mais respostas. A banalização da cultura como um todo deixou-nos mais egoístas, desmotivados e, porque não, preguiçosos. Tudo está mais acessível, bastam alguns cliques na internet e voilà, o que você procurava está ali na sua frente.
           Por isso sou a favor da minoria. Não digo para nos isolarmos em uma bolha ou trocar um computador por quinhentos livros, me refiro a não perdemos este senso crítico-investigativo, a não sermos passíveis das ideias de outrem.  Faça algo que um dia você possa olhar para trás e sinta orgulho de ter gasto o seu tempo com o que valeu a pena. Não seja uma pessoa alienada, que não luta pelos seus ideais e se submete a qualquer coisa sem se perguntar o sentido daquilo tudo. Infelizmente me refiro à minoria.

Prière du Partage

Non pas douceur,
non les honneurs,
donnes-moi en partage,
amers outrages,
des menteurs

Non pas sucès,
non être aimé,
donnes-moi en partage
la haine et la rage
des mauvais

[Não doçuras, não as honras, daí-me em partilha, amargos ultrajes dos mentirosos.
Não sucesso, não ser amado, daí-me em partilha, o ódio e a raiva dos maus.]
 
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=cronicas&artigo=priere_du_partage&lang=bra

sábado, 13 de novembro de 2010

Sol, só, solidão



''A tristeza é como um penhasco. Você está sempre na beira. É fácil cair. Quando você cai, você vai se tornando um vazio. Quanto mais você cai, mais difícil é chegar ao topo. Até que você começa a se acostumar com a adrenalina, o vento no seu corpo e o gelado da solidão. Quanto mais funda a queda, pior será para voltar. Você finge ser frio, mas a verdade é que você implora por ajuda. Você se acostuma com a dor e com a solidão. Até que você chega ao fim e percebe que sua vida foi em vão.''


- Retirado do Blog ''Where Is The Love?''

Devaneios de uma mente sem fim



-Quem é você
-Não me reconheçe?
-Não, me diga quem é você?
-Olhe para mim. Você sabe quem eu sou
-Esses sentimentos, você está roubando-os de mim? 
-Ainda não sabe quem sou eu?
-Porque não respondes o que estou perguntando?
-Meu trabalho não é esse
-Qual o seu trabalho então?
-Me diga você. Eu sei que você sabe
-Sei, mas não vou falar
-Porque? Já sabes que morrerás?
-Não
-Porque então?
-Porque tenho medo de admitir isso
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Peço desculpas pelo texto. Péssima qualidade, não está como sempre posto aqui.
Mas necessitava de postá-lo em algum lugar...
Grato
 -Pedro Alcamand Mota.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Simplesmente você


Quando olho em teus olhos
Sinceramente, fico tímido
Feliz por estar olhando-os
Tranqüilo, por ter você aqui

Quando estou em seus braços
Sinto-me seguro
Sei que o resto não importa mais
E, simplesmente, fico no momento

Quando você não está aqui
Fecho meus olhos e vejo
Aqueles olhos tranquilos
Que me dão segurança

Vejo apenas
Sinto apenas
Desejo apenas
Você, eternamente!


-Pedro Alcamand Mota

terça-feira, 9 de novembro de 2010

At My Most Beautiful



At My Most Beautiful
R.E.M.
I've found a way to make you
I've found a way
a way to make you smile

I read bad poetry
into your machine
I save your messages
just to hear your voice.
you always listen carefully
to awkwards rhymes.
you always say your name.
like I woulden't know it's you,
at your most beautiful.

I've found a way to make you
I've found a way
a way to make you smile

at my most beautiful
I count your eyelashes secretly.
with every one, whisper I love you.
I let you sleep.
I know you're closed eye watching me,
listening.
I thought I saw a smile.

I've found a way to make you
I've found a way
a way to make you smile


 [No meu Momento Mais Bonito

Eu descobri um jeito de fazer você
Eu descobri um jeito
Um jeito de fazer você sorrir


Eu leio má poesia
Na sua secretária-eletrônica
Eu salvo seus recados
Apenas para ouvir sua voz
Você sempre escuta atenciosamente
As rimas desajeitadas
Você sempre diz seu nome,
Como se eu não soubesse que é você,
No seu momento mais bonito


Eu descobri um jeito de fazer você
Eu descobri um jeito
Um jeito de fazer você sorrir


No meu momento mais bonito
Eu conto seus cílios, secretamente
A cada um, sussurro "eu te amo"
E deixo você dormir.
Eu sei que seus olhos fechados estão me observando,
ouvindo.
Pensei ter visto um sorriso


Eu descobri um jeito de fazer você
Eu descobri um jeito
Um jeito de fazer você sorrir                                                                                                                                            
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Pedro Moreira

Devaneios de uma mente sem fim


''É como um abismo, me sinto caindo, caindo e caindo, e não há nada que me faça parar, mesmo que eu queira, que eu tente não há uma forma de parar a não ser quando eu encontrar o chão. Me sinto assim em relação a vida, são poucas ás vezes que sinto que alguém pode pegar minha mão e me livrar dessa abismo sem fim. Cair cansa, estou querendo mesmo é levantar, alguém, alguém por favor pode me ajudar?''

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

La vida es un camino. Camino a la Eternidad.

Caminhava o homem sonolento
Imerso em suas verdades sempre equívocas
E buscando no nefando horizonte
A matéria-prima por ele comungada

Buscava o absoluto
E não o encontrava
Na desilusão, consolava-se nas mesmas coisas
Que faziam-lhe implorar por consolações

Tão contrário é, porém, a felicidade
Que tomara-lhe uma agonia mortal
E os augúrios
Jamais eram-lhe amigos, ainda que distantes

"Encontrastes, ó minh'alma, o que procuravas?
Buscavas a causa dessas causas
E vistes que ela está muito acima de tudo?
E que nada melhor se pode pensar?"

Quando encontrara, finalmente, a resposta
Atravessando o grande rio
Viera um leão fazer-lhe companhia
E, em força terrível, levou-lhe à plenitude

Estando, pois, no imenso Norte
Alegre, caiu em gargalhada,
Apaixonado, consumiu-se de amor
Radiante, tomaram-lhe os brilhos
Quando estava, certamente,
À fronteira do infinito

- Victor Moreira

Tirinha

''Pior que tá, não fica''

domingo, 7 de novembro de 2010

Livrai-nos Do Mal




Deliver us from evil
Screaming for your vanit

Deliver us from evil
Crawling back to insanity

Deliver us from evil
Straying out of sanity


[-Livrai-nos do mal

Gritando para sua vaidade
-Livrai-nos do mal
Voltando à insanidade
-Livrai-nos do mal
Extraviando sanidade]


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Pedro Moreira
(Retirado de "Deliver Us From Evil" da banda "Bullet For My Valentine")

Devaneios de uma mente sem fim


''You don't care about how I feel, I don't feel it anymore''

BB "The king of Blues" King e Eric Clapton - Riding with the King


Riding with the king é um album de Eric Clapton e BB King lançado em 2000. As músicas que compõem o album variam de composições de BB King até covers de "monstros" do blues, R&B e outros estilos. Riding with the King possui faixas que vão desde o blues tradicional até o mais puro Rock 'n' Roll.

Faixas:
1- Riding With The King
2- Ten Long Years
3- Key To The Highway
4- Marry you
5- Three O' Clock Blues
6- Help the Poor
7- I wanna be
8- Worried Life Blues
9- Days of Old
10- When My Heart Beats Like a Hammer
11- Hold On, I'm Coming
12 - Come Rain Or Come Shine

Músicas recomendadas (por mim): Riding with the king; marry you; Three O' Clock Blues; Days of Old; Hold on, I'm coming.

Link de download

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Pedro Moreira

sábado, 6 de novembro de 2010

Johnny Cash em foco


 

I hurt myself today
To see if I still feel
I focus on the pain
The only thing that's real
The needle tears a hole
The old familiar sting
Try to kill it all away
But I remember everything
(Chorus)
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end
And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt..
I wear this crown of thorns
Upon my liar's chair
Full of broken thoughts
I cannot repair
Beneath the stains of time
The feelings disappear
You are someone else
I am still right here
(Chorus)
What have I become?
My sweetest friend
Everyone I know goes away
In the end
And you could have it all
My empire of dirt
I will let you down
I will make you hurt
If I could start again
A million miles away
I would keep myself
I would find a way