Caminhava o homem sonolento
Imerso em suas verdades sempre equívocas
E buscando no nefando horizonte
A matéria-prima por ele comungada
Buscava o absoluto
E não o encontrava
Na desilusão, consolava-se nas mesmas coisas
Que faziam-lhe implorar por consolações
Tão contrário é, porém, a felicidade
Que tomara-lhe uma agonia mortal
E os augúrios
Jamais eram-lhe amigos, ainda que distantes
"Encontrastes, ó minh'alma, o que procuravas?
Buscavas a causa dessas causas
E vistes que ela está muito acima de tudo?
E que nada melhor se pode pensar?"
Quando encontrara, finalmente, a resposta
Atravessando o grande rio
Viera um leão fazer-lhe companhia
E, em força terrível, levou-lhe à plenitude
Estando, pois, no imenso Norte
Alegre, caiu em gargalhada,
Apaixonado, consumiu-se de amor
Radiante, tomaram-lhe os brilhos
Quando estava, certamente,
À fronteira do infinito
Imerso em suas verdades sempre equívocas
E buscando no nefando horizonte
A matéria-prima por ele comungada
Buscava o absoluto
E não o encontrava
Na desilusão, consolava-se nas mesmas coisas
Que faziam-lhe implorar por consolações
Tão contrário é, porém, a felicidade
Que tomara-lhe uma agonia mortal
E os augúrios
Jamais eram-lhe amigos, ainda que distantes
"Encontrastes, ó minh'alma, o que procuravas?
Buscavas a causa dessas causas
E vistes que ela está muito acima de tudo?
E que nada melhor se pode pensar?"
Quando encontrara, finalmente, a resposta
Atravessando o grande rio
Viera um leão fazer-lhe companhia
E, em força terrível, levou-lhe à plenitude
Estando, pois, no imenso Norte
Alegre, caiu em gargalhada,
Apaixonado, consumiu-se de amor
Radiante, tomaram-lhe os brilhos
Quando estava, certamente,
À fronteira do infinito
- Victor Moreira
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