[do latim, "Porta do Céu"]
Lembro-me dos belos momentos
Em que você e eu sentávamos na varanda
Para pensar sobre as obras maravilhosas
d'Aquele que nos criou.
À mercê da Eternidade,
Repensávamos sobre o mundo
Pelo outro olhar que já nos ensinava
O mestre infalível.
Sobre nossas mentes,
Caía, qual tempestade, as nobres filosofias
Da vã serenidade
E, ainda que tentássem interromper-nos,
Tão certo, voltaríamos novamente!
Quem me dera nos fosse belo o tempo!
Para conversarmos na manhã azul
Quando a vida
De cá for cópia idêntica,
Mas imóvel.
Aí, assim, viveremos o que falamos,
Juntando-nos ao nono coro do absoluto
E já não mais na finitude,
Abrir-nos-emos à ventura perfeita!
Em que você e eu sentávamos na varanda
Para pensar sobre as obras maravilhosas
d'Aquele que nos criou.
À mercê da Eternidade,
Repensávamos sobre o mundo
Pelo outro olhar que já nos ensinava
O mestre infalível.
Sobre nossas mentes,
Caía, qual tempestade, as nobres filosofias
Da vã serenidade
E, ainda que tentássem interromper-nos,
Tão certo, voltaríamos novamente!
Quem me dera nos fosse belo o tempo!
Para conversarmos na manhã azul
Quando a vida
De cá for cópia idêntica,
Mas imóvel.
Aí, assim, viveremos o que falamos,
Juntando-nos ao nono coro do absoluto
E já não mais na finitude,
Abrir-nos-emos à ventura perfeita!
- Victor Moreira (versos meus)
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