- A virtude de não ser politicamente correto -
"Negro entoou
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou"
Um canto de revolta pelos ares
No Quilombo dos Palmares
Onde se refugiou"
- Clara Nunes, in "Canto das Três Raças"
Sempre admirei aqueles que protestaram ante às ideologias e circunstâncias da vida.
São dignos de honra os que, por não terem papas na língua, expuseram suas ideias integralmente, sem omitir partes de seu ideal.
Souberam expressar-se. Enfrentaram as oposições. Calaram as vozes alheias.
Nunca se preocuparam com a política do "politicamente correto", que faz-nos aceitar as tolerâncias propostas, proibindo o humor crítico e fechando-nos com nossas ideias que, ao invés de levarem luz para o mundo, apodrecem nos cárceres de nosso intelecto.
Ao deixarmos a liberdade agir, ganhamos o espírito de Parresía.
Jamais diremos as coisas pela metade e, recusando-nos ao posto de embaixador da mentira, seremos sempre impulsos para discussões abertas.
Discussões essas, atritos esses, que conduzem à tão desejada conclusão.
O espírito de Parresía nos ensina a não dizer nada pela metade e encararmos o mundo com olhos bravos, sem jogar para a torcida.
Pois acabaram por ganhar o bom juízo histórico aqueles que, ainda assim, não temeram os juízes humanos.
São dignos de honra os que, por não terem papas na língua, expuseram suas ideias integralmente, sem omitir partes de seu ideal.
Souberam expressar-se. Enfrentaram as oposições. Calaram as vozes alheias.
Nunca se preocuparam com a política do "politicamente correto", que faz-nos aceitar as tolerâncias propostas, proibindo o humor crítico e fechando-nos com nossas ideias que, ao invés de levarem luz para o mundo, apodrecem nos cárceres de nosso intelecto.
Ao deixarmos a liberdade agir, ganhamos o espírito de Parresía.
Jamais diremos as coisas pela metade e, recusando-nos ao posto de embaixador da mentira, seremos sempre impulsos para discussões abertas.
Discussões essas, atritos esses, que conduzem à tão desejada conclusão.
O espírito de Parresía nos ensina a não dizer nada pela metade e encararmos o mundo com olhos bravos, sem jogar para a torcida.
Pois acabaram por ganhar o bom juízo histórico aqueles que, ainda assim, não temeram os juízes humanos.
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